domingo, 13 de dezembro de 2009

Textos extraordinariamente velhos - Humanamente Humanos

"Um satélite, como um diamante no céu, olhando para cima e para baixo, rodando e girando. Olhando a Terra e apenas vendo nuvens, faixas de terra e um azul interminável."

Dez dedos contando nos temos nas mãos, nove planetas circulando um gigante amarelo, oito bolas para vencer devemos encaçapar, sete mares batem nas costas dos continentes.
Típica situação cotidiana e repetitiva... Porém uma coisa em comum, o ser que percebeu isso tudo, o humano. O homem fez o mundo e se fez como quis, como achou melhor para si. Inventou valores para serem trocados por bugigangas, inventou jogos para ele mesmo ganhar, criou objetos para apenas consertá-los ou trocar o conserto pelo valor recém inventado...
Tantas escolhas, tantos anos, tantas decisões... Criou a arma para se defender e a usa para matar, fez a música para relaxar e a usa para incitar. Fez palavras em símbolos para escreverem cartas permitindo mártires em novas terras...
Tantas idéias que se chamavam geniais, agora, são os males que perseguem e amaldiçoam o ser humano...
E a Lua ta lá, rodando, girando, apenas vendo tudo isso por ser obrigada pela gravidade... Ahh, gravidade, maldita vadia sem coração que não me permite pular e nunca mais voltar para cá.
"And all comes down to nothing..."